Sobre nós

Nossa fé, história, compromisso, valores e missão.

Nossa declaração de fé

A Igreja é tão forte quanto as verdades que a sustentam e norteiam. Por isso, nós procuramos definir e defender as verdades que nos identificam como uma denominação de linha evangélica, reformada e continuísta.

As Escrituras Sagradas

(Dt 32.46-47; Sl 1.1-6; 19.7-11; 2Tm 3.14-17; 2Pe 1.20-21)

Reconhecemos a Bíblia – os 39 livros do Antigo Testamento e os 27 livros do Novo Testamento – como o registro fiel da Palavra de Deus. A Bíblia é o único registro essencial e infalível da autorrevelação de Deus à humanidade. Ela é suficiente para a salvação pela fé em Jesus Cristo. Além do mais, as Escrituras são plenamente e verbalmente inspiradas por Deus. Portanto, a Bíblia está isenta de todo erro, conforme registrada em seus manuscritos originais. Cada livro da Bíblia deve ser interpretado a partir do seu contexto e propósito originais e estudado em um espírito de reverente obediência ao Senhor que nos fala poderosamente por seu intermédio. Todos os crentes devem estudar as Escrituras diligentemente e aplicá-las inteiramente às suas vidas. As Escrituras são a regra final e o guia fiel para toda a vida, prática e doutrina cristã. Elas são inteiramente suficientes e nada lhes deve ser removido ou acrescentado, seja por meio da tradição da Igreja, revelações extra-bíblicas ou sabedoria humana. Toda formulação doutrinária – seja ela em forma de credo, confissão ou sistema teológico – deve ser testada pela pleno conselho de Deus nas Escrituras Sagradas.

Deus é Triúno

(Gn 1.26; Mt 3.16-17; 28.19; 2Co 13.14; Ef 1.3-14; 4.4-6)

Existe um único Deus: infinito, eterno, todo-poderoso e perfeito em santidade, verdade e amor. Na unidade de Deus existem três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, todos co-existentes, co-iguais e co-eternos. O Pai não é o Filho, o Filho não é o Espírito e o Espírito não é o Pai, mas cada pessoa é verdadeiramente Deus. Um Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – é a fonte de toda vida e fé cristã.

Deus Pai

(Gn 1.1 – 2.25; Sl 8.1-9; 19.1-6; 33.4-11; Is 43.13; Rm 8.28-30)

Deus Pai é o Criador dos céus e da terra. Pela sua Palavra e para a sua glória, ele criou o mundo do nada de forma livre e sobrenatural. Pela mesma Palavra ele também sustenta diariamente todas as suas criaturas. Ele governa sobre todas as coisas e é o soberano sobre toda a criação. Seus planos e propósitos jamais serão frustrados. Ele é fiel a todas as suas promessas e opera todas as coisas para o bem dos que o amam. Em sua graça insondável ele enviou seu Filho, Jesus Cristo, para redimir a humanidade. Ele criou o ser humano para ter comunhão com ele e intencionou que toda a criação exista para o louvor da sua glória.

Jesus Cristo

(Mt 1.18-25; Mc 10.45; Jo 1.1-14; 1Co 15.3-8; Rm 3.21-26; 8.31-34; Ef 1.20-23; Fp 2.5-11; Cl 1.15-20; 2.9; 1Tm 2.5-6; Hb 1.1-4)

Jesus Cristo, o Filho unigênito de Deus, é o Verbo eterno e encarnado, concebido de maneira sobrenatural pelo Espírito Santo e nascido de uma virgem, Maria. Ele foi perfeito em sua natureza, ensino e obediência. Ele é verdadeiramente Deus e homem. Ele sempre esteve com Deus e é Deus. Por meio dele todas as coisas vieram a existir e foram criadas. Ele existia antes de todas as coisas e por meio dele e da sua palavra poderosa todas as coisas subsistem. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação e nele habita a plenitude da divindade corporalmente. Ele é o único Salvador dos pecados do mundo, pois ele derramou o seu sangue e morreu uma morte vicária na cruz do Calvário. Pela sua morte em nosso lugar, ele revelou o amor de Deus e confirmou a justiça de Deus ao remover a nossa culpa e nos reconciliar com Deus. Após nos redimir do pecado, ao terceiro dia ele ressuscitou corporalmente do túmulo, derrotando a morte e os poderes das trevas. Em seguida, apareceu a mais de 500 testemunhas ao longo de um período de 40 dias, dando diversas provas convincentes da sua ressurreição. Ele subiu aos céus de onde, à destra do Pai, ele intercede continuamente pelo seu povo e reina como Senhor de todos. Ele é o Cabeça do seu corpo, a Igreja, e merece a adoração, devoção, serviço e obediência de todos.

Espírito Santo

(Gn 1.2; Sl 104.30; Jo 3.5-8; 14.26; 16.8-11; At 1.8; 2.38; Rm 8.9,15-17; 1Co 12.3; Ef 1.13-14; 2.19-22; 4.3-6)

O Espírito Santo, Senhor e Doador da vida, convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Ele convence o ser humano a arrepender-se dos seus pecados e confessar Jesus como Senhor por intermédio da pregação do Evangelho. Pelo mesmo Espírito confiamos na misericórdia de Deus. O Espírito Santo une os crentes em Jesus Cristo na mesma fé, opera o novo nascimento e habita os regenerados. O Espírito Santo veio para glorificar o Filho, que por sua vez veio para glorificar o Pai. Ele conduzirá a Igreja ao entendimento correto e à aplicação correta da verdade da Palavra de Deus. Ele deve ser respeitado, honrado e adorado como a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.

O ser humano

(Gn 1.26-31; 2.8-25; 3.1-24; Sl 8.3,4; Rm 3.9-20; Ef 2.1-3)

Deus fez o ser humano – homem e mulher – à sua imagem e semelhança para ser a coroa da criação, para que vivesse em comunhão com ele. Deus criou o primeiro casal e estabeleceu o casamento como uma união exclusiva e vitalícia entre um homem e uma mulher para espelhar a fidelidade mútua da comunhão entre o Criador e a sua criação especial. Após ser tentado por Satanás, o primeiro casal rebelou-se contra Deus. Distante do Criador, mas ainda responsável pelas suas ações, o ser humano tornou-se sujeito à ira de Deus, totalmente depravado e – salvo pela ação redentora da graça – incapaz de voltar-se para Deus. Tal depravação é profunda e abrangente, pois estende-se à mente, vontade e afeições do ser humano. O ser humano não-regenerado vive sob o domínio do pecado e de Satanás. Ele está em inimizade contra Deus, é hostil e oposto a Deus. A raça humana pecadora e decaída, independente dos seus méritos e conquistas, está perdida e sem esperança a parte da salvação em Cristo.

O Evangelho

(Mc 10.45; At 4.8-12; Rm 1.16-17; 3.21-26; 1Co 1.18-25; 15.3-8; Gl 6.14; Cl 2.13-15; 1Tm 1.15; 2.5-6)

Jesus Cristo é o Evangelho. As boas novas foram reveladas em seu nascimento, vida, morte, ressurreição e ascensão. A crucificação de Cristo é o centro do Evangelho, sua ressurreição é o poder do Evangelho e sua ascensão é a glória do Evangelho. A morte de Cristo foi um sacrifício substitutivo e propiciatório oferecido a Deus pelos nossos pecados. Ela satisfaz as exigências da santa justiça de Deus e apazigua a sua ira santa. Ela também demonstra seu amor misterioso e sua graça maravilhosa. Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e o ser humano. Não existe outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. No centro de toda doutrina sadia está a cruz de Jesus Cristo e o privilégio infinito que pecadores redimidos tem de glorificar a Deus pelos méritos de Jesus. Portanto, desejamos que tudo que ocorre em nossos corações, em nossas igrejas e em nossos ministérios aponte para a cruz e proceda da cruz.

A resposta do ser humano ao Evangelho

(Mt 11.25-30; 28.18-20; Lc 9.23; 14.27,33; Jo 1.12-13; 6.44; 15.16; Rm 8.28-30; 9.1-24; Ef 1.3-14; 2.1-10; Tg 2.14-26)

A resposta do ser humano ao Evangelho depende da eleição livre e incondicional de Deus para o louvor da sua glória. É verdade também que a mensagem do Evangelho só torna-se eficaz para aqueles que verdadeiramente arrependem-se dos seus pecados e, pela graça de Deus, depositam sua fé em Cristo. O Evangelho da graça deve ser pregado sinceramente a todas as pessoas de todas as nações. O arrependimento bíblico é caracterizado por uma mudança de vida e a fé salvífica é evidenciada pelas obras e pelo serviço do Reino de Deus. Ninguém pode ser salvo pelo seu arrependimento ou pelas suas boas obras. Porém, a não ser que alguém esteja disposto a negar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Jesus, tal pessoa não pode ser um discípulo de Cristo.

A herança do ser humano por meio do Evangelho

(Rm 3.21-26; 5.1-2,9-11; 8.1-4; 1Co 1.30-31; Ef 2.8-10; 1Jo 5.13)

A salvação – o dom gratuito de Deus – provém da graça somente, pela fé somente em Cristo somente, para a glória de Deus somente. Todo aquele que se volta do pecado em arrependimento e volta-se para Cristo e sua morte substitutiva recebe o dom da vida eterna e é declarado justo por Deus; a justiça de Cristo lhe é imputada, sendo assim justificado e plenamente aceito por Deus. Por meio da expiação do pecado em Cristo tal pessoa é reconciliada com Deus Pai e torna-se seu filho. Todo crente é perdoado da dívida do pecado e, por meio do milagre da regeneração, milagrosamente liberto da lei do pecado e da morte para a liberdade do Espírito de Deus.

Santificação

(Mt 5.13-16; 24.13; Rm 8.5-17; 12.1-2; 2Co 5.10; Gl 5.16-26; Ef 4.20-24; Cl 3.5-14; 1Tm 4.7,8; Hb 10.35-39; 12.14; 1Jo 1.5 – 2.2; Jd 24-25)

O Espírito Santo é o agente ativo em nossa santificação e procura produzir em nós seu fruto mediante a renovação das nossas mentes e a nossa conformidade crescente à imagem de Cristo. Apesar da presença residual do pecado, o Espírito nos conduz em crescimento no conhecimento do Senhor, resultando em crescente obediência aos seus mandamentos para que outros neste mundo vejam em nós as nossas boas obras e glorifiquem ao nosso Pai celestial. Todos os crentes devem perseverar na fé cientes de que prestarão contas a Deus por cada pensamento, palavra e ação. As disciplinas espirituais – especialmente a leitura bíblica, a oração, a adoração e a comunhão – são um instrumento vital da graça de Deus para esse fim. Todavia, a esperança final de todo crente para perseverar na fé reside na promessa segura de Deus em preservar o seu povo até o fim.

Capacitação pelo Espírito

(At 1.8; 2.38; Rm 8.9; 12.3-8; 1Co 12.1-13,27-31; 14.39-40; Ef 4.11-12; 5.18-21; 1Pe 4.10-11)

Além de operar a regeneração e a santificação, o Espírito Santo também capacita os crentes para o testemunho e o serviço cristãos. Embora todos os crentes verdadeiros sejam habitados pelo Espírito Santo desde a sua conversão, o Novo Testamento também aponta para a importância da obra contínua e capacitadora do Espírito após a conversão. Ser habitado pelo Espírito e ser cheio do Espírito são experiências biblicamente distintas. O Espírito Santo deseja preencher cada crente continuamente com poder maior para a vida e o testemunho cristãos. Para tanto, ele concede seus dons sobrenaturais para a edificação do Corpo e para várias frentes de ministério por todo o mundo. Os dons do Espírito Santo em operação na igreja do primeiro século estão disponíveis hoje e são vitais para a missão da igreja; portanto, eles devem ser buscados e praticados ativamente no contexto da igreja local.

A Igreja

(Mt 16.18; 18.15-20; 28.18-20; At 2.42-47; 1Co 12.1-11; Ef 1.3-14; 2.11-22; 4.1-16; 1Tm 2.11-15; 3.1-16; Hb 10.24-25; 13.7,17; 1Pe 2.4-10; 5.1-4)

Deus, pela sua Palavra e pelo seu Espírito, cria a Igreja ao chamar pecadores dentre toda a raça humana para a comunhão no Corpo de Cristo. Pela mesma Palavra e pelo mesmo Espírito, ele guia e preserva essa comunhão redimida. A Igreja não é uma instituição ou denominação religiosa. Pelo contrário, a Igreja universal é composta de todos os que tornaram-se verdadeiros seguidores de Jesus Cristo e que pessoalmente apropriaram-se do Evangelho. A Igreja existe para louvar e glorificar Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Ela também existe para servi-lo ao cumprir fielmente a sua vontade na terra. Isso envolve um compromisso com a pregação do Evangelho e a plantação de igrejas como testemunho por todo o mundo. A missão principal da Igreja é fazer discípulos através da pregação do Evangelho. Deus opera a transformação da sociedade principalmente pela transformação de vidas. Após a conversão, essas vidas redimidas são acrescentadas à igreja local onde elas dedicam-se ao ensino da Palavra, à comunhão, à Santa Ceia e às orações.

Todos os membros da Igreja universal devem ser membros ativos e participantes de uma igreja local. Nesse contexto eles são chamados a viver segundo a Nova Aliança como o povo de Deus e demonstrar a realidade do Reino de Deus. O Cristo assunto aos céus concedeu dons ministeriais à Igreja (incluindo apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres) para a edificação, o crescimento e o amadurecimento do Corpo de Cristo. Por intermédio desses dons ministeriais, todos os membros da Igreja são nutridos e capacitados para a obra do ministério. As mulheres desempenham um papel fundamental na vida da Igreja, mas em obediência ao plano de Deus elas não devem exercer autoridade sobre os homens. Liderança na igreja é uma responsabilidade masculina. Tal liderança é constituída por Deus e não pelos homens, embora ela seja reconhecida por outros líderes da igreja. Apesar da legitimidade bíblica dos diversos modelos de governo da igreja, o episcopado dedica-se à necessidade do pastoreio de pastores, tendo em vista a fiel condução da igreja local. No contexto da igreja local, o povo de Deus recebe cuidado e liderança pastoral junto com a oportunidade de empregar os dons concedidos por Deus para o seu serviço na igreja e no mundo.

Os sacramentos da Igreja

(Mt 28.19; At 2.38; Rm 6.1-4; 1Co 10.14-22; 11.17-34; Gl 3.26-27; Cl 2.11-12; 1Pe 3.21)

O batismo nas águas é intencionado somente para aqueles que receberam os benefícios salvíficos da obra expiatória de Cristo e tornaram-se discípulos de Jesus. Portanto, em obediência ao mandamento de Cristo e em testemunho a Deus, à Igreja, a si mesmo e ao mundo, todo crente deve ser imerso nas águas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O batismo nas águas é uma demonstração visível da união do crente com Cristo na semelhança da sua morte e ressurreição. Ele simboliza a morte da sua antiga maneira de viver e retrata de maneira vívida a libertação do crente do domínio do pecado.

Assim como no batismo nas águas, só deve participar da Santa Ceia aqueles que são verdadeiros seguidores de Cristo. Essa ordenança simboliza o partir do corpo de Cristo e o derramar do seu sangue em nosso favor; portanto, ela deve ser celebrada repetidamente ao longo da vida cristã em sinal da participação contínua dos benefícios da morte de Cristo. Ao participarmos da Santa Ceia com uma atitude de fé e autoexame, lembramos e anunciamos a morte de Cristo, recebemos sustento espiritual para as nossas almas e celebramos nossa união com os demais membros do Corpo de Cristo.

A consumação

(Dn 12.2; Mc 13.26-27; Jo 5.28-29; At 1.11; 1Co 15.35-58; Rm 8.18-25; 1Ts 4.13-18; Ap 20.7-15; 21.1 – 22.21)

A Consumação de todas as coisas inclui o retorno visível, pessoal e glorioso de Jesus Cristo, a ressurreição dos mortos e o translado de todos os vivos em Cristo, o julgamento dos justos e dos ímpios, bem como o cumprimento do Reino de Cristo nos novos céus e na nova terra. Na Consumação, Satanás com todas as suas hostes e todos os que estão fora de Cristo serão finalmente separados da presença benevolente de Deus e enfrentarão o castigo eterno; porém, os justos, em corpos glorificados, viverão e reinarão com Deus para todo sempre. Nas bodas do Cordeiro, a noiva de Cristo – a Igreja – estará na presença de Deus para sempre, servindo-o e dando-lhe louvor e glória sem fim. Então a ansiosa expectativa da criação se cumprirá e toda terra proclamará a glória do Deus que faz todas as coisas novas.

Nossa história

Ícone de peixe

Historicamente consciente

Somos herdeiros de mais de 2.000 anos de testemunho das gerações de cristãos que nos antecederam na fé. Embora não possamos nem devamos imitá-los em todos os aspectos, cremos que há muita riqueza a ser apreciada e resgatada na história da Igreja.

Por isso, em nosso culto a Deus observamos várias das práticas cristãs históricas que consideramos valiosas para fortalecer a fé da Igreja: a confissão do Credo dos Apóstolos (o resumo da fé cristã), a oração do Senhor (“Pai Nosso”), a celebracão semanal da Santa Ceia e a simbologia da Cruz (o símbolo chave do Cristianismo).

Ícone de livro

Protestante e Reformada

Dentre todas as vertentes históricas do Cristianismo, nos identificamos principalmente com as doutrinas da Reforma Protestante, dentre as quais: a autoridade final das Escrituras Sagradas (Sola Scriptura); a mediação suficiente e exclusiva de Jesus Cristo entre Deus e a humanidade (solus Christus); a necessidade e exclusividade da graça para salvar pecadores (sola gratia); a resposta necessária e suficiente do arrependimento e da fé em Cristo para a salvação (sola fide); a atribuição de glória exclusiva a Deus por toda a obra da Criação, Redenção e Consumação da História (Soli Deo Gloria); e o sacerdócio compartilhado de todos os cristãos na vida e no ministério da Igreja.

Ícone de pomba

Pentecostal de experiência

Finalmente, somos filhos do movimento missionário Pentecostal do século 20 e fruto da obra missionária do Bp. Roberto McAlister, fundador da Igreja Cristã Nova Vida no Brasil em 1960.

Cremos no papel indispensável do Espírito Santo no cumprimento da missão da Igreja, desde a proclamação do Evangelho até a operação e o desenvolvimento da salvação na vida do crente, incluindo a geração do fruto do Espírito e a concessão dos dons espirituais para a edificação de toda a Igreja.

Nosso pacto de membresia

Tendo, como cremos, sido trazidos pela graça divina ao arrependimento e fé no Senhor Jesus Cristo para render nossa vida a Ele, e tendo sido batizados sobre nossa profissão de fé, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, confiando na ajuda de sua graça, solene e alegremente renovamos agora nosso pacto uns com os outros.

Trabalharemos e oraremos pela unidade do Espírito no vínculo da paz. Caminharemos juntos em amor fraternal, desde o momento em que nos tornamos membros de uma igreja cristã; exercitaremos o cuidado em amor, velaremos uns pelos outros e, fielmente, nos admoestaremos com súplicas uns aos outros conforme exija a ocasião.

Não abandonaremos as reuniões de nossa congregação, nem negligenciaremos a oração por nós e pelos demais.

Nos esforçaremos em educar tantos quanto possam estar sob o nosso cuidado, na disciplina e na admoestação do Senhor, e com um exemplo puro e amoroso buscaremos a salvação da nossa família e amigos.

Nos alegraremos com a felicidade dos outros, e nos esforçaremos em levar as cargas e tristezas uns dos outros, com ternura e compaixão.

Buscaremos, com a ajuda divina, viver cuidadosamente no mundo, renunciando a impiedade e as paixões mundanas, e lembrando que, assim como fomos voluntariamente sepultados mediante o batismo e levantados de novo da morte para a vida, existe agora em nós uma obrigação especial que nos leva a uma vida nova e santa.

Trabalharemos juntos para a continuidade de um ministério fiel de evangelização nesta igreja, bem como sustentaremos sua adoração, ordenanças, disciplina e doutrinas. Contribuiremos alegre e regularmente nos dízimos e nas ofertas para o sustento do ministério, para as despesas da igreja, para o socorro dos necessitados e a difusão do Evangelho por todas as nações.

Quando e se tivermos que deixar a membresia desta igreja, tão logo quanto possível, nos uniremos a outra igreja onde possamos cumprir o espírito deste pacto e os princípios da Palavra de Deus.

Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos nós. Amém.

Nossos valores

Adoração

A motivação principal da Igreja é render glória e honra ao Senhor, desde o culto fervoroso e reverente a Deus até o serviço no mundo, tanto coletivamente como individualmente, seja no ajuntamento público dos salvos ou na devoção familiar e particular.

Proclamação

A tarefa principal da Igreja é proclamar toda a Palavra de Deus a todos os homens para o homem todo, dando testemunho do Evangelho de Jesus Cristo por meio da proclamação fiel e do ensino sistemático das Escrituras Sagradas.

Comunhão

O resultado necessário da proclamação e da rendição ao Evangelho é a vida em comunhão com a Igreja do Senhor Jesus, marcada pelo amor mútuo e pela disciplina característica dos discípulos de Cristo.

Testemunho

O testemunho da Igreja é composto do compartilhamento do Evangelho como também de uma vida condizente com este Evangelho daqueles que professam o Senhorio de Jesus Cristo.

Serviço

O testemunho da Igreja envolve também o serviço prestado por cada crente à Igreja e como Igreja, mediante a fiel mordomia das nossas palavras e do nosso tempo, bem como dos nossos recursos e talentos.

Nossa missão

Ir ao mundo e fazer discípulos, proclamando o Evangelho de Jesus Cristo, no poder do Espírito, e reunindo esses discípulos em igrejas, para que eles adorem o Senhor e obedeçam aos seus mandamentos, agora e na eternidade, para a glória de Deus, o Pai.

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